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Simbolo


A princípio, qualquer desenho pode ser considerado um símbolo desde que um grupo de pessoas o entenda como representação de algo além dele mesmo. 

No sentido mercadológico, símbolos são sinais gráficos capazes de despertar uma série de informações e experiências armazenadas pelos consumidores a respeito de uma marca, justamente por esta abrangência de significados que se distinguem dos signos, os quais contam com significados específicos, como aqueles utilizados em placas de sinalização.

Desenhados em uma variedade quase infinita de personalidades, os símbolos de marcas podem ser classificados em várias categorias.

De literal a simbólico, de orientado a palavra a orientado a imagem.

A classificação de símbolos é indicada como:

Tipográficos — conhecidos também como monogramas ou fonogramas, são aqueles que derivam do nome da empresa, utilizando-se da inicial – ou iniciais – do nome da instituição, contanto que tal representação não seja respectiva a denominação escrita da empresa, o que a classificaria como um logotipo.

Figurativos — estes por sua vez, são referentes a representações objetivas de um determinado objeto, de fácil reconhecimento de seu público, explicitando de maneira fiel ideais como o nome da empresa, um produto, um serviço, ou atributo da marca. 

Abstratos — inversamente à classificação anterior, estes não possuem por objetivo qualquer representação figurativa, ou ainda, pode derivar de uma representação figurativa, contanto que esta tenha sido modificada e estilizada, produzindo uma nova leitura. Deste modo, símbolos abstratos são geralmente empregados na representação de ideais mais abrangentes associadas aos atributos da marca.

Ideogramas — como o nome sugere, é o símbolo que representa uma ideia, conceito ou atributo específico de uma marca, podendo ser compreendido como o meio-termo entre os símbolos figurativos e abstratos, usualmente desenvolvido a partir de uma representação figurativa de um objeto, que então estilizada apresenta a leitura de significados intrínsecos ao objeto representado, como uma ideia ou conceito, e não o objeto em si.

Independentemente de sua classificação, um símbolo tem por propriedade primordial a sua capacidade de síntese, proporcionando a rápida identificação e associação à instituição. 

Por conta dessa característica, o símbolo não deve ser composto por elementos em excesso, precisa facilitar a leitura e memorização, bem como apresentar a seu público uma associação clara dos objetivos da marca a serem materializados pelo SIV. Não obstante, estes fatores devem ser observados quanto à reprodução técnica do símbolo desenvolvido, de modo a evitar possíveis falhas de reprodução que prejudiquem a leitura e reconhecimento imediato do mesmo em associação à instituição a qual representa.

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